segunda-feira, agosto 06, 2007

de um caderno de anotações



não é para aplacar uma
incessante febre pelo novo,
por requinte, que este
caderno passou a existir.
existe porque dele preciso.
existe por uma questão que
vai além da disciplina.
uma vez que é através dele
que também respiro!

[caderno de anotações - frontispício - junho, 30, 2007]

11 comentários:

devaneiosaovento disse...

Caro Ch
Um caderno de anotações, é algo necessário aos que sempre tem algo a escrever, como vc que é um poeta. Pois vc sabe, a poesia nos faz vivos, é por meio dela que respiramos.
abraços.

Mi disse...

Vim aqui me abastecer de você. Como sempre, não há nem so(m)bras de decepções.

Saudades eu.

Desculpa que a análise ainda não veio. Estou tão enrolada... =/

Um beijo.

Maria disse...

Como te percebo... respirar através de um caderno, onde escrevemos o que sentimos, é isso mesmo, é assim que respiramos, através das palavras...
Beijo

Ana Ramiro disse...

Carlos, adoro as canetas, tinteiros e penas...as várias dicções deste caderno! bjs(ana.ramiro@uol.com.br)

m disse...

anote aí os seus desejos e guarde as sensações dentro do peito. divida-as, se lhe apetecer.. mas não esqueça-as.

beijos tantos!

Nena Dolores disse...

Ah, meus ca dernos espalhados, pedaços de minha vida aqui e ali...
Livraria me é um território dos mais encantadores! rs
Belo, sim [algo me diz que este nã´é o único, que outro já está na fila de espera..haha]
Beijo!

Ana Ramiro disse...

ah, e o Girapemba está com nova roupagem! Espero a sua visita. abçs.

livia soares disse...

Olá!
Gostei muito deste poema. Simples e direto. E recupera a beleza dos manuscritos que tanto amamos.
Um abraço.

rogerio santos disse...

CH,
Acabei de postar meio-fio e fui brindado com um comentário teu.
Muito obrigado rapaz !
Tempos atrás uma criança foi tragada pelo rio, caiu numa boca de lobo sem tampa enquanto brincava.
Não era dia de chuva, mas esse fato somado a tantos outros que ocorrem, inspiraram o texto.
É triste ver um rio de dejetos.

Agora, sobre teu texto, ele pega na veia !!
Excelente texto, muito significativo e muito bom de ser lido !
Um abraço
Rogério

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

Caríssimo Carlos,
Lindo o poema, com suas letras que pulsam e suspiram, evocando outras que, lá de dentro do caderno com capa azul, espiam e acenam!...
Sim, canetas também são antenas, ou varinhas de condão: na arte da palavra, alguma mágica se faz, e, morrendo, renascemos...
Grata pela visita elegante e sempre agradável ao jardim dos azuis e lilases... (pois, sim, é através das cores que também respiro!).
Abraços alados,
A. L. K.

Anônimo disse...

olá eu adorei este modelo de caderno de anotaçoes..queria saber qual é as dimenssões desde caderno...meu i-mail é leninhamona@gmail.com..bjs!