segunda-feira, dezembro 10, 2007

colóquio


a mão e o olhar acariciam
- enquanto escrevo à luz –
o ventre da palavra.
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vedes, Phineas,
o grito da primeira boca?
mais uma geração arfa e desperta!

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Carlos Henrique Leiros
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[muddy waters (f. monteiro)]

12 comentários:

Berta Helena disse...

Meu Amigo Poeta,

com um poema deste calibre, resta-me dizer: grande qualidade! Estás no caminho certo.

Um abraço amigo.

schadenfreude disse...

vou me fazer de entendido ou simplesmente agradar os olhos com as palavras?
tudo bem sei que não sou sabio de nada,mas...anda o ventre seco de palavras boas,nem luz,nem grito monstrariam me novidade em nada,
dia que começa bem,é sinal ou de chuva ou de pedra,
quado olhei para o céu para procurar a chuva,fui pego pelas pedras que começaram a cair,
desculpa ai o desafafo ediondo,
esperava eu que com as palavas viessem novas cores,
só vi o roxo nos meus olhos,
voltando ao que importa realmete,
o poema é uma coisa muito complexa para caber em tão poucas palavras,
e você meu caro,colocou tantas coisas em tão poucas linhas,
minha cabeça viaja para lugares que nem eu sei,
não pode dar espaço que ela surta,
estou indo antes que comece a reclamar novamente,
boa semana.

schadenfreude disse...

ups...faltou o H do ediondo,sorry.

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

Caríssimo poeta, hoje encontro aqui, na imagem, rastros de quase-pesadelo, impressões do sombrio na memória ancestral... e, nas letras, só enigmas, sussurros,talvez gritos... algo nasce, está para nascer??? Abraços alados, instigados.

livia soares disse...

Olá, CH.
É muito instigante a multiplicidade de leituras que nos propicia um poema curto. Neste, me parece que as suas matrizes expressionistas (Munch e Schiele, talvez?) aparecem filtradas por um olhar que busca os clássicos, as origens, a "invenção do humano",
envolvendo tudo naquela embalagem a um só tempo sóbria e arrebatadora, tipicamente CH...
Um abraço.

Anônimo disse...

Faço este comentário apenas para dizer que falar da grandiosidade de seus poemas é chover no molhado. Mas é sempre bom falar bem, pois ao poeta é preciso dizer tudo que lhe alimente a alma (que como poeta) doa-se para que outros olhos e espíritos sintam a magestade de suas palavras.
perfeito meu caro!

http://fabricadehistorias.wordpress.com

Anônimo disse...

Estou que nem o alexandre, sem saber o que dizer.

fico assim, perplexa, tentando achar palavras que não sejam as mesmas de sempre "lindo", "belo"... mas não acho.

então fico assim, olhando e admirando... em silêncio.

Beijos

PS: sempre gosto qdo vc me visita.

www.oncoto.erikamurari.com.br

fernanda magalhães disse...

querido Carlos,
postei hoje em meu blog a tag do prêmio. Veja lá, fiz agradecimentos especiais a você. beijos

rogerio santos disse...

Fala Carlos !
Rapaz, agradeço teu comentário no meu último poema, mas não sei se vou te decepcionar ou não. Acabei esticando ele um bocado, veio inspiração hoje ao relê-lo e aí veio a extensão.
Teu blog é fantástico amigo...
Um grande prazer em viajar pela tua poesia.
Abraços Poéticos
Rogerio

Tinta Azul disse...

Eu gosto muito quando em poucas palavras se diz muito.
Também gosto das suas palavras no meu blog.
Um abraço.

Amanda Cecilia disse...

Eu hem CH. Estou meio furioza sabia?
Você escreveu um poema curtinho, tão curto quanto todo momentos efêmero, pareceu uma concepção e depois um parto. Um movimento lindo o do seu poema, mas, sinceramente, não sei muito me acostumar com algumas palavrinhas que vc usa, ahahaha, de onde vc pare tudo isto homem?
E tem mais, é tudo tão cheio de educação no seu blog e nos comentários feitos que...pqp sinto falta de uma baixa compustura por aqui.
Sabe quando vc tá no meio de um monte de intelectuais e não entende porra nenhuma? ahaha... eu até entendo, com esforço, mas... esse blá blá blá me deixa com vontade de............
rsrsrs. Ah poeta querido do meu coração. Sei que me entende, será?
Bem, é que fico um pouco cheia de agonia, é como sentir vontade de comer o tutano e não pode meter a mão no osso, saca?
Então, seu poema é um parto. Adorei. Aproveitei pra dar uma desabafada.
Quando vai escrever algo picantão? rs... lhe adoro!
Amanda

Nena Dolores disse...

CH

Custei chegar, mas vim e me deparo com aqueles seus poemas curtinhos de se ler mais vezes e entender. Mas eu tento, viu? E olha que ecomento logo depois da Amanda... Seria isso mera coincidência? Vai saber...
Gostando, é fato!

Beijo carinhoso